Pedido de Habilitação da Fundação Casa da Esperança como Centro de Reabilitação — CER II.

Pedido de Habilitação da Casa da Esperança como Centro de Reabilitação — CER II. 

Ao Município de Fortaleza,

 Ao poder Judiciário, 

Ao Ministério da Saúde, 

 

Nós, autistas, pais, mães, avôs, avós, tios(as) e  familiares de  pessoas autistas, fazemos uso do presente instrumento para ratificar, expressar e publicizar nosso desejo de manutenção e ampliação dos serviços prestados pela Fundação Casa da Esperança,  que já dispõe de décadas de experiência e atuação, através de sua habilitação como CER II (Centro Especializado de Reabilitação). A Casa da Esperança é um centro de reabilitação de crianças, jovens, adultos e idosos com Transtorno do Espectro do Autismo e outros Transtornos do Neurodesenvolvimento, criada em 1993, na cidade de Fortaleza. A organização foi criada por um grupo de mães de crianças com deficiência, lideradas pela médica pediatra e psiquiatra Fátima Dourado, que completou, em 2023, três décadas de serviços prestados a pessoas com deficiências e suas famílias. Desde 2003, possui sede construída em área de 10 mil metros quadrados, cercada de jardins, graças a duas importantes parcerias, com a Prefeitura Municipal de Fortaleza e o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES). A instituição é credenciada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para realizar procedimentos de média e alta complexidade, de acordo com a Portaria GM N°1635, de setembro de 2002, do Ministério da Saúde, com o objetivo de garantir o acompanhamento de pacientes com Transtorno Mental, entre eles pessoas autista, através de estimulação  neurosensorial. A organização realiza procedimentos de avaliação e diagnóstico, acompanhamento intensivo por equipe multiprofissional, acompanhamento ambulatorial, terapia individual e em grupo, e atendimento a alterações motoras. Os serviços são prestados através de quatro setores especializados: Circuito de Estimulação Precoce, Reabilitação de Crianças  e Adolescentes (RCA), Reabilitação de Jovens e Adultos (RJA) e NAF (Núcleo de Atenção  às Famílias). Para tanto, a organização dispõe de 89 profissionais, entre médicos, psicólogos, pedagogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, assistentes sociais, enfermeiros, profissionais de educação fisica, musicos, instrutores, agentes terapéuticos, pessoal administrativo e de apoio. A Casa da Esperança, ao longo dos últimos 30 anos, tem mantido um compromisso firme com a perspectiva inclusiva, combinando a prestação de serviços de saúde comdefesa dos direitos das pessoas com deficiência e de suas famílias, atendendo, atualmente, pacientes de 1  a 100 anos. Dentro de suas instalações, surgiu a ABRACA (Associação Brasileira de Ação por Direitos de Pessoas com Autismo) e o Grupo Neurodivergentes, composto por jovens e adultos  autistas. A organização firmou diversas parcerias com universidades do Ceará, visando oferecer cursos que divulguem informações atualizadas sobre o Transtorno do Espectro do Autismo e outras deficiências. A Casa da Esperança também colabora com a formação de médicos residentes em psiquiatria e com atuação na área da infância e da adolescência. Essa iniciativa é supervisionada pela Dra. Fátima Dourado, diretora clínica da organização. A Casa da Esperança tem promovido cursos em parceria com a Secretaria de Educação do Estado, com o objetivo de capacitar professores em uma abordagem inclusiva.A organização participa ativamente de eventos científicos nacionais e internacionais, além da publicação de livros e cartilhas com foco na atenção às pessoas com deficiência, com ênfase no Transtorno do Espectro do Autismo. A Casa da Esperança estabeleceu diversas parcerias significativas com instituições de renome, incluindo universidades internacionais como Yale e Washington. Além disso, a Casa da Esperança tem sido agraciada com prêmios importantes em reconhecimento da atuação. Nos últimos anos, a Casa da Esperança tem ampliado seu atendimento para incluir um número considerável de pacientes com deficiência motora, muitos dos quais apresentam comorbidades associadas à deficiência intelectual e Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Atualmente, prestamos assistência a 972 pacientes em acompanhamento intensivo por equipe multiprofissional e cerca 400 pacientes em acompanhamento médico, através do Convênio com o Sistema Único de Saúde, pacientes com deficiência intelectual, com transtorno do espectro do autismo  e com deficiência física. A habilitação da Casa da Esperança como CER II (Centro Especializado em Reabilitação) permitirá a melhoria das condições do atendimento prestado pela instituição, além de sua recuperação financeira, garantindo a melhoria dos excelentes serviços já prestados atualmente.Nesse sentido solicitamos a renovação do convênio com a Secretaria de Saúde de Fortaleza e a habilitação da entidade como CER II.Desejamos que essa manifestação de nossa vontade chegue até as instituições, sejam elas do Executivo, Legislativo ou Judiciário, para que atuem em favor da plena recuperação da Casa da Esperança e permitam-nos a continuidade desse imprescindível e insubstituível atendimento, razão pela qual expressamos essa vontade por meio de nossa assinatura abaixo. Cada assinatura representa uma vida, uma família, uma oportunidade de desenvolvimento  que vem sendo vivenciada através dos atendimentos realizados na Casa da Esperança  e esperamos que todas essas vidas, famílias e oportunidades sejam levadas em conta ao decidir seus futuros.


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